top of page
  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
  • YouTube Social  Icon
  • Instagram Social Icon
  • Google+ Social Icon

Testemunhar e seguir o Rei Servidor da misericórdia do Pai



Neste Domingo celebramos a solenidade de Cristo Rei, que encerra o Ano Litúrgico e na cidade de Roma o Papa Francisco conclui o Ano da Misericórdia fechando simbolicamente a Porta Santa do Jubileu. É claro que apenas finaliza este período especial, pois, todos sabemos a misericórdia por ser um atributo e virtude divina sempre jorrará copiosa sobre a humanidade e a terra.


Mais, será sempre a missão da Igreja e principalmente orientará a ação dos cristãos e cristãs leigas no mundo, que neste dia comemoram a sua vocação e seu apostolado e presença como sujeitos protagonistas da Igreja e Sociedade. Neste jubileu fizemos a experiência de nos deixar tocar e abraçar pela misericórdia do Pai. Agora se trata de encarnar e fazer reinar a misericórdia e compaixão nas estruturas e relacionamentos sociais e ambientais.


Urge passar da prática das obras de misericórdia e da conversão à Misericordia no âmbito pessoal, a como afirma o Bem Aventurado Paulo VI, na Evangelii Nuntiandi, inspirar os critérios de juízo e decisão, as mentalidades e formas de organização da sociedade. Torna-se necessária uma economia misericordiosa e humana que coloquem a vida das pessoas em primeiro lugar, uma política de comunhão e solidariedade voltada a empoderar os pequenos, pobres e desamparados para incluí-los plenamente como cidadãos, e não como massa sobrante e descartável.


Construir e gerar uma cultura de paz e de diálogo que desarme os corações raivosos e intolerantes, fazendo-os passar da convivialidade do respeito a fraternidade e partilha amorosa. Por isso agradecemos neste dia a tantos leigos empenhados em testemunhar e seguir a Cristo o Rosto da Misericórdia e Rei do Amor, em suas famílias, seus ambientes de trabalho, nos areópagos e espaços da construção de uma sociedade e cultura pluralista, solidária e fraterna que acolhe a vida como dom e se responsabiliza pelo cuidado da criação e integridade da terra.


Sem medos e complexos de inferioridade, os cristãos leigos, devem abandonar a sua área de conforto ou de confinamento para com alegria e esperança contribuir com uma fé pública e o Evangelho, para junto com todas as pessoas de boa vontade fazer acontecer e gestar uma civilização mais humana, acolhedora, onde caibam todos/as e a prosperidade e o trabalho sejam repartidos.


Deus seja louvado!


Autor: Dom Roberto Francisco Ferreria Paz

Bispo de Campos (RJ)

DESTAQUE
bottom of page