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Bispos do México: pobreza, corrupção e fragilidade da economia do país


Fiéis mexicanos em peregrinação no Santuário de N. Sra. de Guadalupe - AP


Cidade do México - Oito pastorais da Conferência Episcopal Mexicana (CEM) publicaram um veemente e articulado comunicado sobre a situação econômica do país e sobre as recentes medidas adotadas pelo governo, a começar pelo aumento do preço do combustível, medida que provocou no país descontentamento e vários confrontos, refere a agência Sir.


Um ano repleto de desafios e adversidades

“Iniciamos um ano repleto de desafios e adversidades, entre os quais, sem dúvida, o chamado ‘gasolinazo’ provocou mais agitação no contexto e na paz social de nosso país, agravando-se com protestos e confrontos causados pela ira e descontentamento.”


Uma situação que “agrava a situação precária na qual vivem milhões de mexicanos”. Com o pedido, dirigido sobretudo às instituições, a “olhar para as comunidades, as cidades e os bairros e a deixar-se interpelar por toda família e pessoa que sofre, não somente devido ao aumento dos combustíveis, mas por causa da pobreza que cresce há décadas, da corrupção que perdura e da contínua dependência das decisões dos mercados internacionais”.


Bispos denunciam a chaga da corrupção

Os bispos contestam que o aumento do preço do combustível fosse inevitável: efetivamente, se poderia reduzir os impostos sobre os combustíveis para equilibrar o aumento do preço do petróleo, e lamentam que os subsídios para a gasolina tenham sido recebidos somente pela classe rica.


“É preciso perguntarmo-nos: vivemos num Estado pobre ou carente de recursos ou num excesso de corrupção e de furtos ao Estado causados por personagens que continuamente esvaziam os cofres a nível municipal, regional e federal?”


No documento, os bispos mexicanos fazem propostas em vista de um desenvolvimento econômico mais justo: da valorização da economia local à formação, ao incentivo às cooperativas, a uma maior solidariedade.

Os prelados convidam “todos, especialmente os cristãos, a se empenhar e a participar como cidadãos, a sentir a necessidade de entrar em diálogo com os vários atores sociais. Condenamos todo ato que seja exercido com a violência. O caminho da violência mancha a livre expressão daqueles que buscam mudanças efetivas e não somente da boca para fora”.

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