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Vaticano pede para suspender Constituinte e respeitar direitos humanos na Venezuela


Bandeira da Venezuela. Foto: Flickr Anyul Rivas CC-BY-2.0


VATICANO - Diante da grave situação que a Venezuela vive, a Santa Sé se pronunciou nesta sexta-feira, para pedir ao governo de Nicolás Maduro que suspenda a Assembleia Constituinte, porque esta não favorece a reconciliação e a paz, mas fomentará mais a tensão e os enfrentamentos que provocaram a morte de mais de 120 pessoas.


Além disso, “a Santa Sé pede a todos os atores políticos, especialmente ao Governo, que garanta o pleno respeito pelos direitos humanos e as liberdades fundamentais, assim como da Constituição em vigor”.


A seguir, o texto completo do comunicado:


A Santa Sé manifesta de novo a sua profunda preocupação pela radicalização e o agravamento da crise na República Bolivariana da Venezuela, pelo aumento do número de mortos, feridos e presos. O Santo Padre, diretamente e através da Secretaria de Estado, segue de perto esta situação e as suas implicações humanas, sociais, políticas, econômicas e inclusivamente espirituais. Do mesmo modo, garante a sua oração constante pelo país e por todos os venezuelanos, e também convida os fiéis em todo o mundo a rezar intensamente por esta intenção.


Ao mesmo tempo, a Santa Sé pede a todos os atores políticos, especialmente ao Governo, que garanta o pleno respeito pelos direitos humanos e as liberdades fundamentais, assim como pela Constituição em vigor; evitem ou suspendam as iniciativas em curso, como a nova Constituinte, por considerar que mais do que favorecer a reconciliação e a paz, fomentam um clima de tensão e confronto e hipotecam o futuro; criem as condições para uma solução negociada de acordo com as indicações expressas na carta da Secretaria de Estado no dia 1º de dezembro de 2016, levando em consideração o grave sofrimento do povo que enfrenta dificuldades para obter alimentos e medicamentos, assim como a falta de segurança.


A Santa Sé dirige, finalmente, um apelo urgente a toda a sociedade contra todas as formas de violência, convidando, especialmente as forças de segurança a abster-se do uso excessivo e desproporcionado da força.

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