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DÍZIMOS - O ensino de 2 Corintios 9,7

O assunto que eu quero apresentar é o fundamento bíblico das ofertas, não queria, portanto, me alongar sobre o dízimo. Sinto-me, entretanto, na obrigação de colocar algumas poucas palavras sobre o dízimo. Não pretendo fazer uma exposição detalhada de que o dízimo é uma determinação procedente de Deus, que precedeu a lei cerimonial e judicial da nação de Israel (incorporando-se posteriormente a essas), sendo portanto válido para todas as épocas e situações. Não é, também, minha intenção partir para uma exposição da seriedade com a qual Deus apresentou e tratava essa questão do dízimo. Não vou, portanto, examinar as severas advertências àqueles que desprezavam suas determinações. Tudo isso já foi dito e exposto por outros de uma forma bem mais completa do que eu poderia aqui fazer.


Gostaria apenas de reforçar dois fundamentos bíblicos sobre o dízimo, extraídos do Novo Testamento. Por isso os chamaremos de princípios neotestamentários, que devem regular a nossa contribuição sistemática:


O primeiro princípio neotestamentário a ressaltar, é que a Palavra de Deus nos ensina que devemos contribuir planejadamente. Temos este ensinamento em 2 Cor. 9.7, que diz: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama quem dá com alegria”.


Frequentemente nos concentramos apenas no entendimento superficial do versículo, e interpretamos que ele fala simplesmente da voluntariedade da contribuição. Mas o fato de que ele nos ensina que a nossa contribuição deve ser alvo de prévia meditação e entendimento nos indica, com muito mais força, que ela deve ser uma contribuição planejada, não aleatória, não dependente da emoção do momento. O "dar" com emoção é válido. O "dar" seguindo o impulso momentâneo do coração, possivelmente, mas "ambos" não estão no cerne do “dar” neotestamentário.


Deus está nos ensinando que para si, o “mover do nosso coração” não significa a abdicar de nossas responsabilidades. Ele nos ensina que não podemos simplesmente esquecer as portas abertas que ele coloca à nossa frente, relacionadas com as necessidades de sua igreja, e esperar o “mover do espírito”. Tudo isso soa muito piedoso e espiritual, mas se vamos propor no nosso coração, significa que vamos considerar com seriedade que a nossa contribuição deve ser planejada.



O dízimo representa a essência da contribuição planejada e sistemática e, consequentemente, deveríamos propor no nosso coração dar o dízimo. Vêm como isso muda a compreensão que tantos têm do verso? Alguns dizem: o dízimo constrange e retira a alegria da contribuição, quando o ensinamento é justamente o contrário: proponha no seu coração, sistematize sua contribuição e a contribuição fluirá de você sistematicamente, sem constrangimentos, com alegria.



Joaquim Accioly-Meac


Dízimo: www.meac.com.br

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