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Episcopado panamenho: JMJ, defesa da família e combate à corrupção



A proximidade da JMJ, a defesa da família natural e a luta contra a corrupção são os três pontos salientes da mensagem divulgada pela Conferência Episcopal Panamenha.


A expectativa pela JMJ a pouco menos de um ano da chegada de jovens de todo o mundo e do Papa Francisco - que já se inscreveu para o evento no domingo -, a defesa da família natural e a luta contra a corrupção, são os três pontos salientes da longa mensagem divulgada pela Conferência Episcopal Panamenha no dia 9 de fevereiro. O documento é assinado pelo presidente da entidade, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, e por todos os outros bispos do país centro-americano.

Jornada Mundial da Juventude


Os bispos afirmam que “a JMJ oferece uma oportunidade especial para dar aos jovens o lugar que merecem. Estamos conscientes de que nenhum projeto político, social, econômico e religioso poderá ser realizado sem o protagonismo dos jovens”.


Na mensagem é ressaltado que, como país organizador, o Panamá poderá contar com uma grande delegação de jovens na JMJ de janeiro de 2019 e é expresso o desejo de que eles provenham sobretudo das periferias geográficas e existenciais do país.


Defesa do matrimônio e da família

A análise dos bispos do Panamá sobre a realidade social e política do país, parte da defesa do matrimônio e da família: a recente opinião consultiva da Corte Interamericana dos Direitos Humanos (Cidh) para a Costa Rica, na qual se pedia a introdução do matrimônio homossexual, teve o efeito de acender o debate também no vizinho Panamá, com algumas declarações das autoridades governamentais.


O comunicado fala de “um setor minoritário que pretende impor à grande maioria as uniões de pessoas do mesmo sexo” e define esta aspiração como um “pseudo-direito”, movido por “organismos internacionais promotores da ideologia de gênero”.


Corrupção e justiça

Palavras fortes são usadas pelo episcopado panamenho a respeito da corrupção e da justiça:

“Toda a América Latina sofre uma decadência em nível político, agravada pelo fenômeno dos paraísos fiscais, da emergência carcerária e da falta de garantias para os serviços sanitários” - escrevem os bispos - que pedem que seja possível realizar processos transparentes e justos, sem a prescrição das acusações.


Por fim, a Conferência Episcopal pede que os cidadãos sejam ouvidos e que as escolhas políticas sejam tomadas em vista do bem comum.


O documento, ademais, observa que a economia liberal de mercado, aplicada também ao Panamá, continua a produzir excessivos desequilíbrios em prejuízo dos mais pobres, para os quais “o custo da vida se faz sempre mais insuportável”.

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