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Via-Sacra: vergonha, arrependimento e esperança diante do Senhor


Depois das 14 estações da Via-Sacra no Coliseu de Roma, o Papa concluiu a cerimônia com uma tocante oração.


O Papa Francisco presidiu na Sexta-feira Santa às XIV estações da Via-Sacra, diante do Coliseu de Roma, que contou com a participação, apesar do tempo chuvoso, de cerca de 20 mil fiéis provenientes de diversas partes do mundo.


As meditações da Via-Sacra este ano foram confiadas a um grupo de 15 jovens estudantes de Roma, que representam a juventude do mundo inteiro, que se prepara para o próximo Sínodo dos Bispos sobre os Jovens em outubro próximo.


Ao término das meditações das XIV estações, o Santo Padre pronunciou uma oração comovente, indicando o modo de como devemos olhar para Jesus: com vergonha, arrependimento e esperança. Esta foi a atitude do Bom Ladrão, que conquistou o Paraíso com seu olhar orante a Jesus crucificado: “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”.


Vergonha, por termos perdido a vergonha! Arrependimento, pela certeza da nossa salvação! Esperança, porque da Cruz provém a Ressurreição!


“Senhor Jesus, a vós dirigimos o nosso olhar cheio de vergonha, de arrependimento e de esperança. Diante do vosso amor supremo, que a vergonha nos invada por vos ter deixado só, sofrendo pelos nossos pecados. Vergonha, por termos escolhido Barrabás, o poder, o mundanismo e não a Vós; vergonha, porque tantas pessoas, inclusive alguns dos vossos ministros, deixaram-se levar pela ambição e vanglória; vergonha, por deixarmos aos jovens um mundo dilacerado e dividido, devorado pelas guerras, pelo egoísmo, pela marginalização. Enfim, vergonha por termos perdido a vergonha. Senhor, dai-nos sempre a graça da santa vergonha!”


Diante do Crucificado, o Bom Ladrão expressou seu profundo arrependimento, mas também a esperança de uma vida melhor no Paraíso.


A mensagem de esperança de Jesus – disse Francisco - continua ainda hoje a inspirar tantas pessoas e povos, a vencer o mal e a maldade, a perdoar e abater rancores e vinganças, dissipando hostilidades e temores, a iluminar as trevas:


“Esperança, porque o vosso sacrifício continua, ainda hoje, a exalar o perfume do amor divino, que acaricia os corações de tantos jovens, que ainda vos consagram as suas vidas, tornando-se exemplos vivos de caridade e gratuidade neste nosso mundo devorado pela lógica da exploração e do ganho fácil; esperança, porque tantos missionários e missionárias continuam a arriscar suas vidas para servir-vos nos pobres, nos descartados, nos imigrados, nos invisíveis, nos explorados, nos famintos e nos encarcerados; esperança, porque a vossa Igreja continua a iluminar, encorajar, aliviar e dar testemunho do vosso amor incomensurável”.


O Para concluiu a sua oração dizendo que “a santa esperança nasce da cruz e da Ressurreição; elas nos ensinam que o amor de Jesus é a nossa esperança!” Senhor Jesus, livrai-nos da arrogância!


“Senhor Jesus, dai-nos sempre a graça da santa esperança!”


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