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4 dicas do Papa Francisco para você se livrar das fake news



Contra a danosa onda de notícias falsas, o pontífice propõe um "jornalismo de paz"


Neste ano de 2018, o Papa lançou uma mensagem bastante atual e repleta de aspectos relevantes para levar para o nosso dia a dia, principalmente por estarmos em meio a uma mudança de época em que a comunicação e a tecnologia transbordam por todos os lugares. O Portal A12 listou pontos importantes para você ficar por dentro sobre a mensagem do Santo Padre.


1. Que há de falso nas notícias falsas?

As famosas fake news trazem informações infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros econômicos.


* Elas também capturam facilmente a atenção, estereótipos e preconceitos generalizados que geram emoções imediatas e fáceis de suscitar como a ansiedade, o desprezo, a ira e a frustração.


* As vezes ganham tanta visibilidade que causam danos irreversíveis.


* A lógica da desinformação tem êxito, porque, em vez de haver um confronto sadio com outras fontes de informação, revelam a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio.


2. Como podemos reconhecê-las?

* De fato, está em jogo a nossa avidez. Seja esperto, desconfie, pesquise, compare.


*As fake news tornam-se frequentemente virais, ou seja, propagam-se com grande rapidez e de forma dificilmente controlável, não tanto pela lógica de partilha que carateriza os meios de comunicação social como sobretudo pelo fascínio que detêm sobre a avidez insaciável que facilmente se acende no ser humano. As próprias motivações econômicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de poder.


3. A verdade vos tornará livres

* O antídoto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade.


* Na visão cristã, a verdade não é uma realidade apenas conceitual, que diz respeito ao juízo sobre as coisas, definindo-as verdadeiras ou falsas. A verdade não é apenas trazer à luz coisas obscuras, como faz pensar o termo que a designa em grego: aletheia, de a-lethès, «não escondido». A verdade tem a ver com a vida inteira. Na Bíblia, reúne os significados de apoio, solidez, confiança.


* A verdade é aquilo sobre o qual nos podemos apoiar para não cair. Neste sentido relacional, o único verdadeiramente fiável e digno de confiança sobre o qual se pode contar, ou seja, o único «verdadeiro» é o Deus vivo.


* Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem, ao invés de, isolar, dividir e contrapor. Por isso, a verdade não se alcança autenticamente quando é imposta como algo de extrínseco e impessoal; mas brota de relações livres entre as pessoas, na escuta recíproca.


4. A paz é a verdadeira notícia

Para o Papa Francisco, o melhor antídoto contra as falsidades não são as estratégias, mas as pessoas:

pessoas que, livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade; pessoas que, atraídas pelo bem, se mostram responsáveis no uso da linguagem. Se a via de saída da difusão da desinformação é a responsabilidade, particularmente envolvido está quem, por profissão, é obrigado a ser responsável ao informar, ou seja, o jornalista, guardião das notícias. No mundo atual, ele não desempenha apenas uma profissão, mas uma verdadeira e própria missão. Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas. Por isso, a precisão das fontes e a custódia da comunicação são verdadeiros e próprios processos de desenvolvimento do bem, que geram confiança e abrem vias de comunhão e de paz.


* Promova um “jornalismo de paz”, sem entender, com esta expressão, um jornalismo bonzinho, que negue a existência de problemas graves. Pelo contrário, na mensagem o Papa pensa num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos.

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