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Papa aos jovens: “Milhares de contatos” não servem sem compromisso de vida com Cristo


Imagem referencial / Crédito: Pixabay


Vaticano - O Papa Francisco enviou uma mensagem aos jovens pelo Dia Mundial das Missões deste ano, para que testemunhem o amor de Deus “até aos últimos confins da terra”, comprometendo suas próprias vidas e aderindo-se à vocação que Deus os chamou.


“Hoje para vós, queridos jovens, os últimos confins da terra são muito relativos e sempre facilmente ‘navegáveis’. O mundo digital, as redes sociais, que nos envolvem e entrecruzam, diluem fronteiras, cancelam margens e distâncias, reduzem as diferenças. Tudo parece estar ao alcance da mão: tudo tão próximo e imediato”.


“E todavia – indica o Santo Padre em sua mensagem –, sem o dom que inclua as nossas vidas, poderemos ter miríades de contatos, mas nunca estaremos imersos numa verdadeira comunhão de vida”.

“A missão até aos últimos confins da terra requer o dom de nós próprios na vocação que nos foi dada por Aquele que nos colocou nesta terra. Atrevo-me a dizer que, para um jovem que quer seguir Cristo, o essencial é a busca e a adesão à sua vocação”, assegura Francisco.


Em meio aos ambientes humanos, culturais e religiosos que estão afastados do Evangelho, o Papa afirma que existe a “periferia mais desolada da humanidade carente de Cristo” que consiste na “indiferença à fé ou mesmo o ódio contra a plenitude divina da vida”.


“Toda a pobreza material e espiritual, toda a discriminação de irmãos e irmãs é sempre consequência da recusa de Deus e do seu amor”, lamentou.


Diante desta situação, o Papa Francisco recorda que muitos jovens “encontram no voluntariado missionário, uma forma para servir os ‘mais pequenos’, promovendo a dignidade humana e testemunhando a alegria de amar e ser cristão”.


“Estas louváveis formas de serviço missionário temporâneo são um começo fecundo e, no discernimento vocacional, podem ajudar-vos a decidir pelo dom total de vós mesmos como missionários”, assegura Francisco.


Citando a exortação apostólica Evangelii gaudium, o Pontífice ressalta que cada homem e mulher é em si mesmo “uma missão” e que “esta é a razão pela qual se encontra a viver na terra”.


Nesse sentido, indica que a Igreja se encarrega de partilhar com os jovens “o caminho e a verdade que conduzem ao sentido do viver nesta terra” que é o próprio “Jesus Cristo, morto e ressuscitado por nós”.


“Queridos jovens, não tenhais medo de Cristo e da sua Igreja! Neles, está o tesouro que enche a vida de alegria. Digo-vos isto por experiência: graças à fé, encontrei o fundamento dos meus sonhos e a força para os realizar”, diz o Papa.


Finalmente, diante das situações que provocam tristeza e sofrimento, o Papa prometeu aos jovens que, “para quem está com Jesus, o mal é um desafio a amar cada vez mais”, porque “a partir da cruz de Jesus, aprendemos a lógica divina da oferta de nós mesmos como anúncio do Evangelho para a vida do mundo”.


“O próximo mês missionário de outubro, em que terá lugar o Sínodo a vós dedicado, será mais uma oportunidade para vos tornardes discípulos missionários cada vez mais apaixonados por Jesus e pela sua missão até aos últimos confins da terra”, finalizou em sua mensagem.

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