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Papa chega a Mianmar para visita inédita



Papa Francisco acolhido no Aeroporto de Yangun - AP


Yangun – A espera chegou ao fim: o Papa desembarcou no aeroporto internacional de Yangun para a inédita visita de um Pontífice a Mianmar.


O Santo Padre foi acolhido por um Ministro-delegado da presidência, junto a todos os Bispos da Conferência Episcopal. Crianças das paróquias da cidade e dos arredores, inclusive da zona rural, ofereceram flores a Francisco.


Nas boas-vindas, não estavam previstos discursos, mas somente o piquete de honra. A cerimônia oficial está marcada para terça-feira (28/11) no palácio presidencial, em Nay Pyi Taw.


Do aeroporto Francisco se dirigiu diretamente para a sede do Arcebispado, que fica na parte centro-oriental da cidade, que durante décadas foi a capital de Mianmar. Hoje, residem em Yangun cerca de cinco milhões de pessoas.


Acolhida calorosa

No trajeto, percorrido em carro fechado, o Pontífice pôde acenar aos moradores reunidos em oito pontos organizados nos 18 quilômetros que separam o aeroporto do centro. Pelas ruas, milhares de pessoas deram as calorosas boas-vindas ao Papa, com bandeiras do Vaticano e de Mianmar e camisetas preparadas para a ocasião. Havia freiras rezando o Ave-Maria, grupos cantando e dançando com trajes tradicionais, famílias, fiéis, curiosos - todos com muito entusiasmo não obstante a espera e o calor. O trânsito, que normalmente já é caótico, foi parcialmente desviado. Somente nos últimos dias, as ruas foram enfeitadas com cartazes anunciando a chegada de Francisco. Até então, os outdoors eram visíveis só diante das igrejas da cidade.


No quarteirão do Arcebispado fica também a Catedral de Santa Maria, a mais importante do país. O edifício construído com tijolos marrons remonta ao ano de 1909, em estilo neogótico herdado dos colonizadores britânicos. Na Catedral será celebrado o último encontro do Pontífice com a comunidade católica birmanesa, que vai marcar também a despedida do país: a missa com os jovens na quinta-feira (30/11). Ali, Francisco foi recebido com mais festa, cantos e danças. Desceu do carro, saudou o grupo e ingressou na sua residência nesses quatro dias de permanência em Mianmar.


Oficialmente, nesta segunda-feira não estão previstos encontros para o Papa, depois de cerca de 10 horas de voo. O Pontífice concelebrou a missa de forma privada com o séquito e presidida pelo Cardeal-Secretário de Estado, Pietro Parolin.

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