top of page
  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
  • YouTube Social  Icon
  • Instagram Social Icon
  • Google+ Social Icon

Reflexão para o I Domingo do Advento: "Viagiar, sempre"!


I Domingo do Advento: "Viagiar, sempre"!


A graça de Deus nos oferece um novo ano litúrgico e, com ele, nova oportunidade para colocarmos nossa vida de acordo com a mensagem cristã haurida da Sagrada Escritura.


A primeira leitura nos relata uma situação muito difícil na vida do Povo de Israel: ele vive um momento de exílio. Suas cidades foram destruídas, sua população assassinada, inclusive suas crianças, e os que restaram foram feitos escravos. Nessa situação de extrema dor e total carência, os que sobraram dirigem seus olhares para o Senhor, chamando-o de Pai, de Redentor, para que se manifeste e mantenha suas promessas de proteção e amparo.


Deus não se manifesta e aparentemente não mantém as promessas feitas anteriormente. Essa ocasião propicia ao povo um exame de consciência que os leva à conclusão de que foram eles, com suas más ações, que romperam a aliança.


Por outro lado, esse exame mostrou a todos a própria incapacidade de serem fiéis e até a fragilidade de seus atos religiosos.


Nesse momento o povo chegou ao grau máximo de lucidez e percebeu que somente Deus poderia salvá-lo, redimi-lo. Nesse exato momento, de profunda humildade, ele foi salvo.


O Evangelho nos fala em vigiar e vigiar sempre. Quando alguém vigia é porque deseja não ser surpreendido. Quando a enfermeira fica de plantão vigiando um doente em estado grave, ela está atenta para impedir que o quadro da saúde piore; quando um policial permanece de plantão ao lado de um banco, seu intuito é evitar a ação de um ladrão.


E para Jesus, o que significa para ele vigiar? Para Jesus significa um constante estado de alerta à espera da chegada do mundo novo, ou melhor, do homem novo, dele mesmo, Jesus Cristo, o Messias, o Redentor.Essa vigília significa não dormir no pecado, mas estar acordado pela fé, pela esperança, praticando aquilo que é justiça, que é amor.


Somente aqueles que estão antenados na chegada do Redentor é que irão conhecer o momento e poderão abrir seus corações ao Salvador, como aconteceu em sua primeira vinda.


As pessoas estavam tão voltadas para si mesmas, que não tiveram sensibilidade para perceber a necessidade de uma grávida prestes a dar à luz, e simplesmente se fecharam no seu conforto, mesmo miserável; também aquelas pessoas que não foram lúcidas para distinguir entre um benfeitor que curava, alimentava, perdoava, reconciliava e um bandido, ladrão e assassino, pediram a libertação deste e a crucifixão do outro.


Estejamos acordados, lúcidos para podermos acolher o nosso Salvador. Como os israelitas da primeira leitura, sejamos humildes e abertos ao Redentor. Reconheçamos nossos limites e digamos “Vem Senhor Jesus, Vem”!


Com a frase que encerra o trecho da carta de Paulo da liturgia de hoje, encerramos nossa reflexão: ”Deus é fiel; por ele fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor”».

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o I Domingo de Advento – B)

DESTAQUE
bottom of page