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Para atender bem a confissão dos jovens, primeiro deve saber escutá-los, diz o Papa


Papa atende confissões na Praça de São Pedro em 2016. Foto: www.iubilaeummisericordiae.va


VATICANO - O Papa Francisco deu algumas recomendações aos confessores e os encorajou especialmente a dar testemunho e saber ouvir as inquietudes dos jovens.


Ao receber os participantes de um Curso do Foro Interno no Vaticano, reconheceu que os confessores jovens podem viver o Sacramento da Reconciliação “como jovens entre os jovens” graças à “proximidade em relação à idade que favorece o diálogo sacramental por uma afinidade natural na linguagem”.


O Pontífice se dirigiu aos jovens confessores e falou sobre como ajudar quando ainda não têm muita experiência. “Em primeiro lugar, é preciso redescobrir, como diz Santo Tomás de Aquino, a dimensão instrumental do ministério da Penitência”.


“O sacerdote confessor não é fonte de Misericórdia, de graça, nem instrumento indispensável, mas apenas instrumento! Isto deve favorecer uma atenciosa vigilância sobre o risco de se tornar dono das consciências”.


O Papa também sublinhou a capacidade de saber “ouvir as perguntas, antes de dar respostas”. “Dar respostas, sem se preocupar por ouvir as perguntas dos jovens” seria “uma atitude errada”.

Portanto, o confessor “deve ser homem da escuta: escuta humana do penitente e escuta divina do Espírito Santo”.


“Todo jovem tem o direito de ouvir a voz de Deus, seja na sua consciência seja através da escuta da Palavra” e, “neste caminho, é importante ter o acompanhamento sapiente do confessor, que se torna padre espiritual”.


Sobre o discernimento vocacional, disse que “consiste, antes de tudo, em uma leitura dos sinais, que Deus colocou na vida do jovem, mediante as suas qualidades e inclinações pessoais, por meio de encontros e oração”.


“A vocação é o contato direto, vital e imprescindível com o próprio Jesus”, destacou.


Francisco também disse que um confessor “é chamado a ser, sobretudo, um testemunho”. “Testemunho no sentido de ‘mártir’, chamado à compaixão dos pecados dos irmãos, como o Senhor Jesus; e depois dar testemunho da misericórdia divina”.

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