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Comissão quer sensibilizar Igreja para acolhida de migrantes venezuelanos


A Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai pedir envolvimento dos bispos na acolhida e no cuidado com os migrantes e refugiados venezuelanos. Este é um dos encaminhamentos da reunião realizada em Brasília (DF), na última semana, nos dias 23 e 24 de maio.


Na ocasião, foram feitas avaliações do trabalho realizado pelo grupo, formado pelos bispos dom Enemésio Ângelo Lazzaris, bispo de Balsas (MA) e presidente da Comissão; dom Evaristo Pascoal Spengler, bispo de Marajó (PA); além de padres, religiosas e agentes da Pastoral da Mobilidade Humana.


O destaque na avaliação foi a Missão Fronteira, realizada em Pacaraima (RR) e Boa Vista (RR) no início de março, quando a Comissão conheceu de perto a realidade dos venezuelanos que cruzaram a divisa entre os dois países em busca de melhores condições de vida e dignidade. Dom Enemésio falou à Agência Fides que, “a partir da aquela missão, daquela visita que fizemos se desencadearam muitas e coisas, e se encaminharam”. O bispo também apontou para o planejamento do trabalho da comissão “pouco a pouco vai acontecendo”.


E o trabalho da comissão acontece à medida em que dá visibilidade e gera envolvimento sobre o risco das violações de direitos e do tráfico humano. Neste sentido, será preparada uma carta de sensibilização aos bispos para que se envolvam na acolhida e nos cuidados com os migrantes e refugiados venezuelanos e de outros países que chegam ao Brasil.


A Comissão da CNBB ainda pretende estimular a presença de voluntárias e voluntários em Roraima para “somar forças, nas atividades de enfrentamento ao tráfico humano, juntamente com a Rede um Grito pela Vida e outros grupos”. Também está nos planos a realização de uma oficina de integração dos trabalhos desenvolvidos em Roraima.


Durante a reunião em Brasília, várias ações foram definidas para a realização do trabalho proposto. Em julho, no encontro dos bispos referenciais das Pastorais Sociais, haverá um momento de diálogo em conjunto com organismos vinculados à CNBB e outras instituições, como a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic).


Em agosto, será promovida uma roda de conversa no encontro com as Coordenações Nacionais das Pastorais Sociais e Articulações das Pastorais Sociais dos Regionais, sobre a realidade do tráfico humano em suas várias modalidades. No mesmo mês, também será realizada uma mesa de diálogo com órgãos públicos envolvidos neste campo.


Para novembro, a iniciativa é uma oficina de formação para aprofundar as raízes estruturais do tráfico de pessoas em suas múltiplas modalidades, com ênfase na exploração sexual. Este evento terá representação dos regionais da CNBB e da Comissão para o Enfrentamento ao Tráfico Humano.

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