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Devoto “de Nossa Senhora de Fátima e do silêncio”: o católico técnico de Portugal




Fernando Santos e o compromisso de ser católico: "São tão poucas coisas que Ele pede! Se não queremos cumprir, por que assumimos o compromisso?"


A seleção de futebol de Portugal começou a sua participação na Copa do Mundo da Rússia enfrentando a Espanha nesta sexta-feira, 15. No momento, o placar está Portugal 2 x 3 Espanha.


Quem está à frente do time lusitano é o técnico Fernando Santos, que não tem qualquer receio de manifestar publicamente a sua fé católica e declarar-se “devoto de Nossa Senhora de Fátima e do silêncio“.


Testemunhos de fé de Fernando Santos
  • Para ele, “ser católico é um compromisso sério”. Numa série de encontros sobre Deus organizados pela comunidade Capela do Rato, em Lisboa, alguns anos atrás, ele declarou que a oração é a primeira coisa que faz quando acorda. Logo em seguida vem a leitura de alguns trechos da Bíblia, proclamados na missa do dia – missa da qual, aliás, ele tenta participar tanto em Portugal quanto no exterior: aos domingos, não falta nunca.

  • Na infância, costumava ir com os pais ao Santuário de Fátima ao menos uma vez ou duas por ano. “Houve sempre esta ligação. Fui crescendo e a minha ligação a Deus, entre casamentos, batizados e a Cova da Iria, foi se mantendo”, declarou ele, em recente entrevista concedida à revista “Igreja Viva“, da arquidiocese de Braga, em seu país.

  • Preserva as mesmas orações da infância e não abre mão desse hábito, nem sequer quando está muito cansado. Ele afirma que, ao olhar para trás, sabe que nunca esteve sozinho nem foi abandonado pelo amor de Deus.

  • Sua juventude não foi “muito de acordo” com Nosso Senhor: apesar de nunca negligenciar a oração antes de dormir, Fernando Santos admite que a sua relação com a fé era superficial, de “ouvir e depois afastar-se”. Sobre a universidade, por exemplo, ele comenta que foi “um período em que se põem mais questões”: dúvidas, inquietações, hesitações…

  • Fez questão de “casar na Igreja”, apesar desses altos e baixos espirituais da juventude.

  • Batizou todos os filhos, embora ainda não se sentisse muito próximo de Deus.

  • A conversão veio com a crisma da filha, cuja preparação ele acompanhou de perto. Naquele período, conta ele, “compreendi que Cristo está vivo em cada um de nós”.

  • Recorreu a um sacerdote que lhe presenteou o livro “A fé explicada“. Este foi um marco importante no seu processo de conversão. Ele destaca, em particular, o capítulo do livro sobre o pecado:

“Uma coisa que sempre me transtornou a cabeça tinha a ver com o castigo, a ideia de um Deus um bocadinho castigador, os pecados… Sempre me fez muita confusão. Depois de ter lido esse capítulo fiquei a perceber mais: falava do pecado mortal, do pecado venial… Foi o suficiente para me aliviar um bocadinho”.

  • Voltou ao confessionário para receber o sacramento da reconciliação graças ao contato com esse sacerdote.

  • Passou frequentar a Santa Missa: no começo, sentava-se nos últimos bancos, mas, aos poucos, com a esposa, foi se aproximando do altar.

  • Participou de um Cursilho de Cristandade, do qual afirma que voltou transformado. “Caí do cavalo!”

  • Sua grande descoberta? “Ele está vivo”! Fernando Santos afirma sobre Jesus vivo na Eucaristia:

“O que me toca é o sacrário, saber que Ele está ali, que posso conversar com Ele, que Ele ouve o que eu digo… E uma coisa boa é que não me responde logo! Responde sempre, mas não me interpela logo ali. Essa descoberta muda-me radicalmente. A questão do amor começou ali a germinar”.

  • Começou a levar sempre consigo um crucifixo, que, para ele, representa o compromisso com Cristo:

“Seguramente é o maior compromisso da nossa vida. Socialmente é um grande compromisso, porque a partir daqui nós temos a responsabilidade clara e inequívoca de cumprir aquilo que Ele nos pede. E Ele só nos pede uma coisa: que amemos o Pai acima de todas as coisas e que amemos os irmãos como Ele nos amou. O que nos diz depois? ‘Ide e evangelizai’. São tão poucas coisas que pede! Se não as queremos cumprir, então por que assumimos o compromisso? Tenho a noção exata de que o meu testemunho neste momento é uma grande responsabilidade. Sinto-me feliz por ter essa responsabilidade. Não me quero é sentir presunçoso, essa é que é a minha luta constante”.

  • E o que pede Fernando Santos em suas orações? Todos os dias, a sua primeira oração, em diálogo com o Espírito Santo, é para…

“…pedir o dom da sabedoria, a dos pequeninos, para poder ouvi-Lo, escutá-Lo. Depois vem a perseverança, deixar que Ele me ame sempre. E em terceiro lugar a humildade, para que O possa servir servindo aos irmãos”.

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