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Do Sínodo dos Jovens à JMJ: Jesus é o Centro do anúncio


Neste sábado o padre Douglas Ferreira dá continuidade à reflexão sobre o documento final do Sínodo dos Bispos dedicado aos jovens.


Caros amigos e amigas: bem vindos! Hoje, aqui na Radio Vaticano, continuaremos a nossa reflexão sobre o documento final do Sínodo dos Bispos dedicado à juventude. Entraremos na terceira parte, com o título: «Partiram naquela mesma hora»; como sabemos a estrutura desta parte é dividida em quatro capítulos. O primeiro capítulo fala sobre a Sinodalidade missionaria da Igreja; o segundo: Caminhar juntos no quotidiano; o terceiro tem como título: Um renovado movimento missionario e, por fim, o quarto capítulo: Formação integral.


A terceira parte do documento tem como base, a continuação do texto bíblico sobre o episódio de Emaús, que encontramos precisamente em Lucas 24, 32-35. O encontro com Jesus Ressuscitado reconduz os discípulos ao interno da comunidade, renovados na missão de anunciar Jesus vencedor da morte.


Os padres notam que os jovens tem grande desejo de anunciar Cristo e, somente no encontro com ele que o desejo se torna realidade, por isso, diz o documento a pastoral da juventude não pode ser uma pastoral que reduza ao «para os jovens», mas sim «com os jovens».


No capítulo primeiro, a Sinodalidade Missionaria da Igreja, os padres sublinham que existe a Igreja caminha numa mesma direção, aquela indicada por Cristo e, por isso, a participação dos jovens é imprescindível por que as suas visões e questionamentos podem ajudar a Igreja a perceber qual seja a vontade de Jesus. A postura da sinodalidade, apontam os jovens aos Padres, exige da Igreja a escuta sincera, a partilha, o deixar ser desafiada, o participar da vida das pessoas.


Nesse sentido o documento propõe que o Dicastério para a Vida e Família promovam uma maior participação dos jovens nas discussões internacionais. Uma Igreja sinodal é uma Igreja em missão que somente é possível na comunhão, quando movidos pelo sacramento do batismo portar Cristo a todos os homens sem exceção, sendo sempre fiel ao Evangelho do Senhor.


A missão da Igreja é chamada a concretizar-se no quotidiano da vida, e esse é o tema do segundo capítulo. A caminhada lado a lado com as pessoas necessita de uma renovada visão das situações do homem hoje, afinal lá onde está o homem Cristo quer estar presente.


Os padres, ouvindo os jovens, perceberam que a missão hoje ultrapassa os confins das paróquias, das dioceses e até dos continente (afinal hoje existe também a facilitada comunicação).


A missão, e deve ser muito claro, não se faz de maneira isolada é necessário o sustentamento da comunidade e também o uso dos meios necessários para fazer chegar a mensagem de Cristo para as pessoas: a grande mensagem, recorda o documento, é o Kerigma, ou seja, o anúncio da vida, paixão, morte e ressurreição do Senhor.


Ainda no segundo capítulo um destaque central vai para a liturgia, em modo particular, para a Eucaristia que é o centro e a vida da Igreja. Evangelizar é abraçar uma estrutura sacramental na vida da comunidade que é gerada na eucaristia.


O documento cuidou de observar que a liturgia, a missa em modo especial, não é lugar para auto referimento, ou expressão de si, mas é ação de Cristo e da Igreja. Por fim o escrito procura informar a necessidade de comunidades fortes para que se possa desenvolver uma forte pastoral da juventude e que, sobretudo, tenha uma chave vocacional na qual cada jovem possa ser totalmente integrado.


Mais uma vez obrigado pela sua presença, até o próximo sábado e que Deus o abençoe.

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