top of page
  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
  • YouTube Social  Icon
  • Instagram Social Icon
  • Google+ Social Icon

Homilias de Dom Fernando Antônio Figueiredo

  • Portal Católico
  • 27 de mar. de 2017
  • 2 min de leitura

Jo 4, 43-54 - Cura do filho de um funcionário real



Aproxima-se de Jesus um dos funcionários do “rei” (basilikós), que significava, na realidade local, o tetrarca Herodes Antipas, ao qual, segundo costume romano, tinha sido entregue o governo sobre a Galileia. Vindo de Cafarnaum, aquele homem, angustiado e aflito, se dirige a Jesus e suplica-lhe que “fosse curar seu filho, que estava à morte”. Habitualmente, Jesus aproveitava essas ocasiões para avivar no coração dos que dele se aproximavam o arrependimento e a sede de vida nova. Por isso, dirigindo-se a ele e aos demais que o acompanhavam, Jesus enfatiza a necessidade da fé, pois o milagre resulta do amor gratuito e misericordioso de Deus.


Não compreendendo bem o que lhe era dito por Jesus, numa súplica respeitosa e emocionante, o funcionário insiste em conduzi-lo ao seu filho. Tal exigência era desnecessária, pois para Jesus bastava uma palavra e uma mínima centelha de confiança para curar. Fixando seus olhos no funcionário, transmite-lhe segurança e tranquilidade ao dizer: “Podes ir, teu filho vive! ”.


Imediatamente, sem titubear, o pai retornou à sua casa. Ainda a caminho, vieram-lhe ao encontro seus empregados para comunicar a cura do seu filho. Ao saber que a febre se tinha afastado, justamente, pela uma da tarde, na “mesma hora em que Jesus lhe havia dito: ‘Teu filho está vivo’”, ele e sua família se convertem à fé e tornam-se discípulos do Senhor. Diante desse fato, exclama S. Hilário de Poitiers: “A cura, sinal do mistério da salvação, se realizou no filho e na família, sem que Jesus entrasse na casa” e tivesse contato com o enfermo, prova do poder de intercessão de um pai por seu filho.


Pasmos e, ao mesmo tempo, confortados, os discípulos reconhecem em Jesus a presença do poder e da misericórdia de Deus. A serenidade invade seus corações e, em meios aos males físicos e espirituais, que irão enfrentar ao longo de seu ministério apostólico, eles permanecerão confiantes no Senhor.



Dom Fernando Antônio Figueiredo, ofm

Comentários

Não foi possível carregar comentários
Parece que houve um problema técnico. Tente reconectar ou atualizar a página.
DESTAQUE
bottom of page