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“Gratidão e esperança são palavras que marcam o fim de ano”, diz o bispo de Cruz Alta (RS)


“Síntese, gratidão e esperança são palavras que marcam o fim de ano”, destaca o bispo de Cruz Alta (RS), dom Adelar Baruffi, em um artigo. Essas três palavras carregam uma montanha de sentimentos que nos leva a uma reflexão do que foi o ano de 2018.


O bispo reflete neste texto sobre o tempo, que com sua contagem cronológica, com suas estações na natureza, com seu ritmo litúrgico na vida de fé ou com suas vivências pessoais significativas sempre é uma característica humana.


“O tempo é humano. Somos nós que oferecemos a ele a importância, a intensidade, o significado ou não. Ele pode ser somente o suceder de dias ou um kairós, um tempo oportuno, um momento pleno da graça de Deus”, destaca.


Fim de ano é tempo de síntese

Para o prelado, humanamente, o tempo vivido, foi a oportunidade que Deus proporcionou para cada um construir sua história, pessoal, familiar e social. Quando se conclui um período, um ano, é comum fazer o exercício da síntese.


“A memória viva dos fatos, das pessoas, do que fizemos ou deixamos de fazer deixaram marcas em nós. Construímos relações, que podem ter sido de fraternidade, acolhida e respeito. Ou talvez, não. A capacidade de fazer síntese nos permite tomar a vida nas mãos, reconhecer os erros, decidir-se a perdoar e alegrar-se com o bem vivido. O momento da síntese, da avaliação, é propício para unificar a existência, recolhendo os fragmentos que tenham fugido de nosso projeto de vida. É, também, a oportunidade para firmar convicções e projetar. O que permaneceu de bom? Lembremos, só a amor permanece, tudo o mais passa (cf. 1Cor 13,1-13)”, aponta.


Fim de ano é tempo de gratidão

Falando em gratidão, dom Adelar afirma que para um cristão, o tempo é permeado pela presença iluminadora de Cristo, luz do mundo. Tudo tem a ver com Ele, pois, como nos disse Paulo: “Nele nos movemos, existimos e somos” (At 17,28).


“A presença de Deus, que perpassa todos os momentos, atinge o modo como vemos e inserimos as pessoas em nossas vidas. A gratidão vai a Deus em primeiro lugar, mas ela inclui e deve se expressar nas pessoas com as quais vivemos, atuamos, trabalhamos. A gratidão renova a certeza de nossa contingência. Em tudo o que somos, dependemos de outros: de Deus, a nossa vida; de nossos familiares, a acolhida, o cuidado e a educação; dos que convivem e atuam conosco, a construção de projetos comuns”. E completa: “Na sociedade humana, a teia que nos liga, faz com que cada ação, cada projeto tem a ver com toda a humanidade. É tempo de dizer, muito obrigado. Não custa sermos gratos”!


Fim de ano é tempo de esperança

Na expectativa do novo ano, nada melhor do que a esperança. Em suas palavras, dom Adelar estimula a seguinte reflexão: “Não obstante as dores e dificuldades vividas, a passagem da página do ano permite que continuemos a sonhar, a esperar”, afirma


Ao finalizar, o bispo joga uma semente e ressalta que ainda vivendo o tempo do Natal, fé preciso recordar que a caminhada é sempre na companhia do Emanuel, o Deus Conosco.


“A fé cristã nos faz olhar para o futuro. Ela é marcada pela promessa de Deus que é fiel (cf. 1Cor 1,9). O mundo e a história estão nas mãos de Deus. Nossa segurança é a confiança em Deus”, diz.

Antes de agradecer pelo ano que passou e desejar uma esperança renovada para o ano 2019, dom Adelar cita o salmo 90 versículo 4: “Verdadeiramente, mil anos aos teus olhos, são como o dia de ontem, que já passou, e como as poucas horas das primeiras vigílias da noite” e ressalta que na fé, dizemos, “tudo é graça”(Santa Terezinha).

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